terça-feira, 30 de setembro de 2008

Às vezes sinto vergonha da minha profissão...


...hoje é o dia!


Ou não!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Eclipse

ECLIPSE... Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se e a partir daí começaram a viver um grande amor. Acontece que o mundo ainda não existia e quando Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final...o brilho! Ficou decidido também, que o Sol iluminaria o dia e a Lua a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados. Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado, e foi-se tornando solitária. O Sol, por sua vez, ganhou um titulo de nobreza, "o astro rei", mas isso também não o fez feliz. Deus chamou-os e explicou-lhes: Voçês não devem ficar tristes, ambos possuem um brilho próprio. Tu, Lua, iluminarás as noites frias e quentes, encontrarás os apaixonados e serás, diversas vezes, motivo de poesias. Quanto a ti, Sol, sustentarás esse título porque serás o mais importante dos astros, iluminarás a terra durante o dia, fornecerás calor e a tua presença fará as pessoas felizes. A Lua entristeceu-se muito com o seu terrivél destino e chorou...já o Sol, ao vê-la sofrer tanto, resolveu não se deixar abater, pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o seu destino. Resolveu fazer-Lhe um pedido: Senhor, ajuda a Lua, ela é mais frágil e não suportará a solidão...., e Deus criou então as estrelas, para lhe fazerem companhia. A Lua, quando está muito triste, recorre às estrelas que tudo fazem para consulá-la. Hoje, eles vivem assim...separados; o Sol finge que é feliz, a Lua não consegue esconder que é triste. O Sol ainda arde de paixão pela Lua e ela ainda vive na escuridão da saudade. Sol e Lua seguem o seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor, neste mundo, seria de todo impossivél, nem mesmo o do Sol e da Lua..., e foi assim que Ele criou o Eclipse! Hoje, Sol e Lua vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos. Quando olhares para o céu, a partir de agora e vires que o Sol encobriu a Lua, é porque ele se deitou sobre ela e começaram a amar-se, e é ao acto desse amor que se deu o nome de Eclipse. É importante lembrar, que o brilho do êxtase deles é tão grande, que se aconselha não olhar para o céu, nesse momento, os teus olhos podem cegar de ver tanto amor. Bem, mas na Terra também existe Sol e Lua...e portanto existe Eclipse..., mas essa era a única parte da história que tu já sabias, não era? (Silvana Duboc)

PEDIDO DE DEMISSÃO

Venho, por este meio, apresentar oficialmente o meu pedido de demissão da categoria dos adultos. Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades, as ideias e a inocência de uma criança. Quero voltar a acreditar que o mundo é justo, que todas as pessoas são honestas e boas. Quero acreditar que tudo é possível. Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim, e quero ficar encantada com as pequenas maravilhas deste mundo. Quero de volta a vida simples e sem complicações. Estou cansada de dias cheios de computadores que falham, montanhas de papelada, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças, e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe. Não quero mais, ter que inventar um jeito para fazer o dinheiro chegar até ao fim do mês. Não quero mais ser obrigada a dizer adeus a pessoas queridas e com elas, a uma parte da minha vida. Não quero mais amores impossíveis e proibidos, não correspondidos. Quero voltar a ter a certeza de que Deus está no céu e, por isso, tudo caminha direitinho neste mundo.

Quero viajar ao redor do mundo num barquinho de papel, que vou navegar numa poça de água deixada pela chuva. Quero atirar pedrinhas à água e ter tempo para olhar os círculos que elas formam. Quero voltar a achar que as moedas de chocolate são melhores que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.

Quero passar uma tarde de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos-no-ar e dividindo-os com os amigos. Quero que as maiores competições, em que eu tenha que entrar, seja um jogo de berlinde, ou saltar à corda.

Quero voltar ao tempo em que tudo o que sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, e isso não me incomodava nadinha, porque não tinha a menor ideia de quantas coisas eu ainda não sabia...Voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que nos podem preocupar ou aborrecer. Eu quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, do amor verdadeiro, da Verdade, da Justiça, da Paz, dos Sonhos, da Imaginação de coisas simples. E o que mais quero é estar convencida de que tudo isso vale muito mais que o dinheiro!

Por tudo isso, tomem as chaves do carro, a lista do supermercado, as receitas do médico, os cheques, os cartões de crédito, as identificações, as contas a pagar, a declaração de impostos, as passwords do meu computador e das contas do banco, e resolvam as coisas como quiserem.

A partir de hoje, tudo isso é com vocês, porque eu DEMITO-ME da vida de adulta.

Vou voltar a ser feliz, a ter sonhos de criança, a ver o mundo com olhos inocentes de quem acredita no Pai Natal e nas fadas, viver um sonho...que nunca perderei!!!


Maria Clara Isoldi White

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

"...E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu...para sempre."

(Miguel Sousa Tavares)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Coríntios 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.
Ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuisse toda a minha fortuna para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece.
Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal.
O amor não se alegra com a injustiça. mas regozija-se com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha. Mas havendo profecias, cessarão, havendo línguas, desaparecerão: havendo ciência, passará.
Pois em parte conhecemos, e em parte profetizamos, mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido.
Agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor.

Esta é para ti, querida.

domingo, 14 de setembro de 2008

A dor que doi mais...

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.



Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.



Martha Medeiros

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Não tem de ser definitivo...





Provavelmente a frase mas desperdiçada de sempre
Se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... "
( O principezinho)

domingo, 7 de setembro de 2008

"Se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar."

José Saramago
"Ensaio sobre a Cegueira"
Vale a pena tentar?!
Mais vale tentar...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Em menos de 24 horas, dou um novo rumo a minha vida..
Sinto-me tao Feliz...=)

HappY....*

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

vou deixar a porta aberta, para o caso de quereres voltar, e então lutaremos os dois juntos...

Gostaria mt que voltasses...

=)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tantas coisas que gostaria que me dissesses, sem ter de te perguntar...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Por uma noite...

Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.

A caminho de Santiago...

Após esta caminhada..

Obrigado, querida, pelas conversas, pela força antes da minha partida.
Obrigado ao clã, pelos momentos que passamos.
Obrigado ao silêncio, á chuva, ao caminho pelas reflexões que me proporcioaram.
Obrigado aos sorrisos, á musica, ás palavras, aos abraços.
Obrigado...



Eu sei, que não posso gostar pelos dois, mas posso gostar por mim, e lutar por ti...